Bombeiros de Xanxerê preparam cães para resgates

Bombeiros de Xanxerê preparam cães para resgates

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As fortes chuvas no mês de janeiro em Santa Catarina e no Rio de Janeiro levaram os bombeiros de Xanxerê a intensificar os treinamentos com os cães de resgate e salvamento. Desde 2003, a cidade do Oeste tem um Centro de Treinamento de Desastres Urbanos. Em 2005, foi construída uma pista com 800 metros quadrados de entulhos e destroços para simular edificações destruídas.

Agora, o treinamento é para localizar corpos em áreas de deslizamentos. O bombeiro João Borba é responsável por enterrar os tubos de PVC contendo sangue humano já deteriorado. O treinamento começa enterrando o frasco cerca de 15 centímetros, e vai aumentando até chegar a um metro. Depois disso, entram em ação os bombeiros Moisés Kluska com o cão Brasil, e Ivaldir Busakera, com o cão Zorg. Eles soltam um cão de cada vez, que vai tentar localizar o objeto enterrado pelo cheiro. Quando chega no ponto onde o objeto foi enterrado, o cão começa a latir. Depois é solto o segundo cão para confirmar o local. Como prêmio pelo achado, os cães recebem um brinquedo ou alimento. Zorg, oito anos, e Brasil, seis anos, são cães labradores que foram treinados desde os três meses para este tipo de ação. Eles tiveram instrutores colombianos e têm certificação pela Organização Internacional de Resgate, com sede na Suíça. A equipe de Xanxerê atuou, em 2008, no Vale do Itajaí, principalmente no Morro do Baú, em Ilhota. Kluska disse que um bombeiro com um cão pode fazer o trabalho de 30 homens. Devido ao faro apurado, o cão consegue localizar um corpo em até 10 metros de profundidade. Borba disse que este tipo de treinamento é realizado normalmente uma vez por mês. Mas como existem muitos corpos soterrados no Rio de Janeiro, há possibilidade da equipe de Xanxerê ser convocada para auxiliar nas buscas.

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