Atacarejo de empresa concordiense, localizado em Porto Alegre, calcula mais de R$ 20 milhões de prejuízo com a enchente

Tragédia climática também freou a expansão do grupo que paralisou uma obra em Canoas.

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Com a água baixando, supermercados e atacarejos no bairro Sarandi, um dos mais inundados de Porto Alegre, contabilizam os prejuízos. O Grupo Passarela, com matriz em Concórdia, tem uma loja de atacado, localizado no bairro Sarandi, na Avenida Assis Brasil. O Via Atacadista, inaugurado no ano passado , foi totalmente inundado e o prejuízo estimado pelo presidente do Grupo, Alexandre Simioni, é de R$ 20 milhões em equipamentos e produtos. 

Agora que está baixando a água, entraremos na loja e começaremos a limpeza, diz Simioni, que emprega 190 pessoas na unidade atingida. No entanto, a tragédia no Rio Grande do Sul freou a expansão de novas lojas do atacarejo. O Grupo Passarela estava construindo em Canoas mais uma unidade, mas suspendeu a obra. O local, que não chegou a ser atingido pela água, foi usado como ponto de abrigo para animais resgatados. 

Outros supermercados e atacarejos também foram atingidos. Nas lojas da rede rede Carnetti, que nasceu e se expandiu na região, o proprietário Itamar Lorenzatto começará a limpeza nesta semana. Somando as duas unidades, a perda passa dos R$ 5 milhões. Produtos mais caros, como carnes e chocolates, foram levados para o centro de distribuição em Alvorada.

A rede Alberti teve seus quatro pequenos mercados atingidos no Sarandi. Cada um é tocado por integrantes da família de Gilson Alberti, que é dono de uma das lojas. Ele chegou a achar que a sua unidade não seria atingida por ficar em uma parte mais elevada, mas agora diz não conseguiu nem contar os estragos ainda. 

Estamos pensando em juntar o que sobrou das quatro lojas e montar uma. Não teremos recursos para reabrir todas. Não é o que queríamos, mas, infelizmente, pode haver demissões, lamenta Alberti. Cada loja emprega de oito a 10 funcionários. Alberti salvou um caminhão de mercadorias, mas doou parte para funcionários e ficou com o restante para consumo próprio da família. 


Fonte:

Com informações do Zero Hora

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