Artefato explosivo lançado contra Havan de Brasília mobiliza forças de segurança da Capital da República

Segundo o empresário Luciano Hang foi um claro recado de represália a quem (como a Havan) apoia o novo governo e o presidente Bolsonaro.

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Um artefato semelhante a explosivo foi encontrado no estacionamento da loja Havan, em Brasília (DF), localizada às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento Sul (Epia). O objeto mobilizou o Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) e assustou clientes do estabelecimento no início da tarde desta sexta-feira (4/1).

O gerente da filial, Alexandre Cardoso Santos, disse que um cliente o chamou, por volta de 11h40, comunicando que havia passado com o carro por um objeto suspeito no estacionamento da loja. “Imediatamente eu chamei a Polícia Militar e isolei uma área em torno de 10m², com cavalete e fita adesiva, com a intenção de evitar possíveis acidentes. A primeira viatura chegou em minutos e acionou a equipe tática. Seis viaturas especializadas e mais o Corpo de Bombeiros estiveram no local. A rua principal foi fechada, cerca de 200m², e um profissional do esquadrão antibomba foi até o artefato. Um robô também foi utilizado para verificar a quantidade de explosivo.”

Por volta das 14h, a PM informou que o objeto era um simulacro de bomba. O artefato será recolhido pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e passará por perícia. “O cliente viu um objeto estranho e chamou os seguranças do local. Era um objeto que simulava um artefato explosivo. Foi um alarme falso”, explicou o capitão Rogério Nogueira, do esquadrão antibombas do Bope.

Segundo o empresário Luciano Hang, esse invólucro de dinamite (independente de ter explodido ou não) mobilizou as principais forças de segurança de Brasília e foi um claro recado de represália a quem (como a Havan) apoia o novo governo e o presidente Bolsonaro.


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