Anvisa suspende marcas de café dos supermercados após detectar substâncias não permitidas

A agência permanece vigilante e recomenda que os consumidores estejam atentos às informações dos rótulos.

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Foto: Canva/ND
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou, no início de janeiro deste ano, a suspensão da comercialização de diversas marcas de café em todo o Brasil devido a irregularidades sanitárias. A decisão foi motivada após a detecção de substâncias não regulamentadas, como o mulungu e os terpenos.

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O mulungu, conhecido como Erythrina verna é uma planta nativa do Brasil, a qual sua casca é utilizada como calmante para tratar insônia e depressão. Estudos indicam que os alcaloides presentes na planta possuem propriedades ansiolíticas. No entanto, seu uso em alimentos não é recomendável, segundo a Anvisa.

Os terpenos, por sua vez, são compostos naturais encontrados em várias plantas e responsáveis por seus aromas característicos. Embora seja amplamente utilizado em produtos como óleos essenciais, seu emprego direto em alimentos requerer regulamentação específica para assegurar a segurança dos consumidores.

A Anvisa identificou a presença dessas substâncias em diversas marcas de café, resultando na suspensão da fabricação, distribuição, comercialização e propaganda dos seguintes produtos:

  • Café Berry White Decaf em grãos
  • Orange California em grãos
  • Lime Kush em grãos
  • Berry Night Decaf moído
  • Sunset Califórnia moído
  • Orange California moído
  • Morning Kush moído

Essas marcas de café, produzidas pela empresa Café Blends do Brasil, foram alvos de monitoramento que detectou a adição não autorizada de mulungu e terpenos, configurando risco à saúde. A pasta reforça que, apesar de naturais, essas substâncias não possuem aprovação para serem consumidas, e sua inclusão sem a devida regulamentação pode acarretar efeitos adversos aos consumidores.

A agência permanece vigilante e recomenda que os consumidores estejam atentos às informações dos rótulos e às comunicações oficiais sobre a segurança dos alimentos disponíveis no mercado.

Fonte:

ND+

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