Abduzido em Chapecó: Caso TASCA completa 40 anos com mensagem atual nos dias de hoje

Relembre a última entrevista em que ele contou sobre a experiência e as mensagens que teria recebido.

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Antônio Nelson Tasca, que falava ter sido abduzido, faleceu em 2008. (Foto: Ivo Hugo Dohl)
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Para quem conheceu a história de Antônio Nelson Tasca, que dizia ter sido abduzido em Chapecó, sabe que ela gerou grande repercussão na época. Acreditando ou não, o fato é que ele falava e contava tudo com tal convicção, que ao menos provocava reflexões aos que ouviam. Tasca concedeu várias entrevistas para veículos de comunicação de todo país e escreveu um livro contando sua experiência. A abdução teria acontecido na noite de 14 de dezembro de 1983, há 40 anos. Após ter sido abduzido e passado por uma experiência única, Tasca foi deixado as margens da BR-282, próximo ao atual acesso de Chapecó.

O que vamos reproduzir para lembrar esse fato é uma matéria especial, feita pelo jornalista Ivo Hugo Dohl. A reportagem foi feita com o homem que disse ter tido contato com extraterrestres. Esta foi a última entrevista de Tasca, realizada dia 11 de dezembro de 2006 em Ronda Alta/RS . Ele faleceu dia 30 de janeiro de 2008 vítima de acidente de carro, mas sua história foi contada em um livro. Leia e tire suas conclusões.

Um Homem marcado por ETs

O título acima é do livro que fala sobre a história de Antônio Nelso Tasca, retirado de seu ambiente em 14 de dezembro de 1983, hoje com 72 anos de idade, residente em Ronda Alta/RS com sua esposa Salete.

À época, tasca tinha 49 anos de idade, morava em Barreiras, na Bahia, onde tinha propriedades, era corretor de imóveis, visitava familiares e amigos em Chapecó. Nesse período, 1983/2006 – dos 49 aos 72 anos de idade, Antônio Nelso Tasca revela que muita coisa mudou radicalmente em sua vida tanto no plano espiritual quanto no setor financeiro.

Os negócios prosperavam no oeste da Bahia quando vivia uma fase economicamente boa em Barreiras, com pessoas do Sul do País adquirindo áreas de terras para o plantio da soja e outras culturas. Após o fato, tasca acabou perdendo o interesse normal que o homem adquire ao longo da vida, na busca pelo dinheiro, bens e assim por diante.

Tasca concedeu entrevista exclusiva a Ivo Luis, em sua residência, na rua Tiradentes, 44, bairro Santa Helena, Ronda Alta, RS. Ele revela que economicamente foi um atraso lastimável, mas espiritualmente houve uma grande modificação. “Eu era um homem irascível, quando eu não tinha questões minhas para defender eu encampava questões alheias, com um espírito de guerra que eu possuía naquela época e que felizmente desapareceu em mim, embora de vez em quando alguns vestígios ainda voltem à tona. Mas tudo é controlável pois hoje sou um homem melhor”, afirmou Tasca.

Acompanhe os principais trechos da entrevista.

Gazeta Regional: 14 de dezembro de 1983 marcou sua vida para sempre?

Antônio Nelso Tasca: Depois de 23 anos eu me dou até o direito de dizer que não me sinto propenso a estar relatando o caso desde o início. Eram oito horas da noite do dia 14 de dezembro. E voltava de tal ponto e aconteceu isto e isto, porque o caso na região pelo menos para os estudiosos e interessados é por demais conhecido. Além do mais temos um livro editado há alguns anos, “Um homem marcado por ETs”, que eu queria que o título fosse mais explícito: “Homem marcado por Disco Voador”.

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Gazeta: O senhor sempre acreditou na existência de vida fora da Terra, ETs, Discos Voadores ou foi só à partir da sua abdução? (seqüestro, retirada de seu ambiente – Nota da redação)

Tasca: Eu sempre acreditava. Tudo começou a ficar ao meu alcance, desde 1954, quando a então Revista O Cruzeiro fez algumas divulgações a respeito de casos ufológicos ocorridos nos Estados Unidos, mais propriamente com George Adamski, que acabou desencadeando a chamada história inicial da Ufologia e em outras edições e sempre tive um interesse especial pelo assunto.

Gazeta: Das 20 horas do dia 14 até por volta das 6 horas do dia 15 de dezembro de 1983, quando o senhor esteve no interior da nave nas proximidades da Colônia Cella, algum fato passou despercebido que não foi comentado ainda?

Tasca: Olha, no momento não me ocorre isto. Quanto ao Tasca dentro da nave, eu apenas posso fazer umas referências sobre o que era propriamente da nave: O recinto em que me encontrava estava totalmente às escuras, nada vi, mas quando eu fui despertado num quarto que se iluminou, logo surgiu a mulher agaliana, que se denominou como Cabalá. Posteriormente houve o ato sexual, a transmissão de uma mensagem que consta no livro e é bastante ampla, composta de seis tópicos e que faz referência a uma série de assuntos de interesse da humanidade ainda hoje. Notadamente quanto às armas, guerras atômicas e outros temas referentes ao comportamento da humanidade. Esse fato me marcou profundamente e de modo especial Cabalá, uma emissária do Mundo de Agalí, uma mulher de pequena estatura mas de grande envergadura moral, pois que exerceu sobre mim que era fisicamente mais avultado que ela, um domínio total que tudo quanto ela tivesse ordenado fazer eu teria feito. Depois do ato sexual, houve a declaração dela que daquele ato nasceriam dois filhos: Mada e Madana. Olha, pelas convenções da nossa língua seriam duas mulheres. Mas como ela empregou o termo nossos filhos, pode ser um casal, como podem ser dois meninos e que a esta altura então devo dizer que me sinto um tanto emocionado porque pelo nosso sistema de contagem do tempo na Terra esses filhos estão completando 23 anos de idade. Muitos momentos de minha vida muito íntima eu fico me perguntando como estarão eles, como serão, conhecerão a história daquele acontecimento de 14 para 15 de dezembro de 1983? Conheceriam eles minha fisionomia, minha história, meu modo de ser? Entenderão eles, compreenderão? Terão condições de conhecer os sentimentos que eu alimento por eles mesmo sem conhecê-los fisicamente? Assim, a vida de um abduzido como no meu caso tem momentos de muita tristeza....

Gazeta: fale sobre o domínio de Cabalá e quantos “Extraterrestres estavam na nave.

Tasca: Enquanto eu me encontrava no recinto escuro, fui manipulado possivelmente por três ou quatro seres que eu não cheguei a ver mas sempre me senti propenso a dizer “os baixinhos”. Mas nisso havia uma contradição> porque eu diria “os baixinhos” se eu não os vira? Pois o recinto estava escuro e quando eu fui levado para o local em que houve luz eu só via a mensageira Cabalá. Após um tempo lá na Bahia, sentei e comecei a dar vazão ao pensamento e descobri que se somos transportados por alguém de um ponto para outro e que se esse alguém, essas pessoas, se manifestem via vocal, até pela própria expressão, no caso eram grunhidos, como de cachorro, eu me conscientizei que eles falavam à pequena altura acima de mim concluindo serem mesmo de pequena estatura. Quanto ao contato com Cabalá, fui transportado dentro da nave de um recinto para outro e em instantes houve iluminação. A sala devia ter de três metros por quatro e talvez dois de altura, porque eu meço 1,72 e o teto estava a pouca altura acima de mim. Com o surgimento de Cabalá e seu domínio pessoal e até no livro “Homem marcado por ETs”, há uma descrição da regressão por hipnose a que fui submetido por um hipnólogo/ufólogo numa convenção de ufologia em Itapema/SC. Ali, então faço uma referência muito especial e que é a tradução inequívoca da realidade. Ele me perguntou se eu achei a mulher bonita. Eu disse: muito bonita nos olhos, através dos quais fui dominado totalmente, digo, ela não seria uma miss para nós, mas toda beleza que eu vi estava nos olhos daquela pequena grande mulher. Pequena fisicamente, grande no poder de domínio e através dos olhos.

Gazeta: E as marcas nas suas costas em forma de “W” ainda podem ser vistas?

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Tasca: “Sim. As marcas que tanta confusão tem trazido principalmente por descrentes, pelos que não entendem da matéria, essas marcas eu as tenho até hoje. Essas marcas decorrem de um ferimento assim, aparentemente, uma queimadura feita com ferro em brasa, nas minhas costas entre as omoplatas e que se caracterizaram por algo muito inusitado em termo de queimaduras que de acordo com especialistas na matéria em dermatologia. Eles acreditam que as minhas queimaduras não apresentavam aqueles sintomas naturais das queimaduras em brasa. Ocorre que não houve enxume, vermelhidão, vazamento de plasma sangüineo, não senti febre e o mais estranho: Não senti a mínima espécie de dor. Dezesseis dias depois do fato a ferida não apresentava mais aquela característica e estava cicatrizada e a mantenho até hoje. Após 52 dias fui longamente entrevistado pelo hoje falecido Dr. Walter Karl Büller, com mais de 30 anos dedicados à ufologia. Ele era um médico alemão com passagem pelos Estados Unidos e naturalizado no Brasil, no Rio de Janeiro. Nessa oportunidade, ele bateu algumas fotos de aproximação e descobriu um caso muito interessante. Se aquelas queimaduras tivessem sido feitas com um ferro em brasa, naturalmente os pêlos que eu tinha naquele local da queimadura teriam sido queimados... Mas os pêlos estavam intactos, não foram queimados. Quem já marcou gado sabe muito bem que quando lhe é aplicado num determinado lugar um ferro em brasa é porque a queimadura, chegando ao terceiro grau, elimina de uma vez por todas a vida de qualquer sistema piloso no local.

Gazeta: Tasca: As marcas que “Eles” deixaram foram para mostrar que isso realmente aconteceu? Uma prova da existência de “Discos Voadores” e outros mundos além do nosso?

Tasca: É uma assertiva. Quanto aqueles que não acreditam na existência de discos voadores e consequentemente de seres em outros planetas desse nosso infinito universo, eu diria o seguinte: aqueles que não acreditam naturalmente é por falta de informações, ilustração pessoal a respeito. E que busquem informações pois, como sei que existem discos voadores, mas também aqueles que os tripulam e vem com eles até aqui, seres de outros mundos, de Agalí, mais do que nunca eu mais do que ninguém defendo a dentes e unhas a existência de seres pelo menos num local do mundo. Infelizmente a ocasião não me permitiu fazer a pergunta a emissária onde realmente se coloca astronomicamente o mundo de que ela provém que ela denominou de Agalí, que estaria 180 metros abaixo do nível do mar.

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