23 anos de prisão para homem que matou três em Água Doce

Foi condenado a 23 anos e 4 meses de prisão o homem acusado de matar três pessoas no município de Água Doce, na véspera do natal de 2008.

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Foi condenado a 23 anos e 4 meses de prisão o homem acusado de matar três pessoas no município de Água Doce, na véspera do natal de 2008. A decisão dos jurados, que veio após dez horas de julgamento, foi anunciada pelo juiz Ademir Wolff, a quem coube aplicar a pena.

Os jurados, sete homens, acataram a tese da acusação, conduzida pelo Promotor Protásio Campos Neto, que queria pelo menos um dos homicídios como tendo a qualificadora da surpresa. Após 40 minutos a portas fechadas discutindo sobre tudo o que viram e ouviram ao longo do dia, os jurados optaram por unanimidade pela condenação de Antônio Aluir da Rosa. As famílias das três vítimas assistiram todo o julgamento e demonstraram um misto de tristeza e sensação de justiça ao final do júri. O réu demonstrou frieza durante todo o julgamento, apenas no momento em que as fotos das vítimas foram mostradas ele baixou a cabeça. Antônio, que já estava preso desde janeiro de 2009, continuará cumprindo a pena no presídio regional de Joaçaba. O crime: Antônio Aluir da Rosa trabalhava na propriedade de Sérgio Luis Cesca, no do município de Água Doce. O patrão teria descoberto que ele desviava porcos dos chiqueirões que era responsável, fato que foi confirmado pelas investigações da Polícia Civil, o que teria causado revolta em Antônio. Ele então carregou o revólver calibre 38 e saiu pela fazenda. Antes de matar as vítimas o réu ainda ameaçou familiares de Ségio Cesca e disparou contra uma casa. Depois foi ao encontro de Vermarino e do filho Claudecir. Eles foram mortos dentro do chiqueirão. Logo depois, Antônio foi até sua casa, recarregou a arma, e percorreu cerca de 800 metros com uma S-10 até o local onde estava o patrão, que foi morto pelas costas após tentar acalmar o assassino, segundo disseram as testemunhas. Cesca levou 7 tiros, sendo que o revólver tem capacidade para 6, o que mostra que Antônio recarregou novamente a arma. Após os crimes Antônio fugiu para o Paraná, mas foi capturado pela polícia em janeiro de 2009 e permaneceu preso até o julgamento.

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