“Na urgência e emergência o mais gratificante é reverter casos graves” diz o coordenador do setor do HUST

Na emergência do HUST são atendidos casos provenientes de 55 municípios da região Meio-Oeste.

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Imagens: Cristina de Marco
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O Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) é um hospital porta aberta e em sua emergência, são atendidos casos moderados e graves provenientes de 55 municípios da região Meio-Oeste. Os atendimentos são realizados baseados na Escala Manchester de classificação de risco, na qual o paciente é acolhido e após avaliação da queixa e dos sinais vitais é classificado de acordo com as cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. O vermelho significa atendimento imediato, o laranja, paciente que pode aguardar até 15 minutos para ser atendido pelo médico. Amarelo, paciente que pode aguardar até 60 minutos. Os verdes e azuis são classificados como pacientes não-urgentes, sendo que o verde pode estar aguardando até 120 min.

Atendem na emergência do HUST as seguintes especialidades: Neurologia, Ortopedia, Pediatria, Clínica Médica e Cirurgia. A equipe é formada por 12 médicos mais a equipe de enfermagem. A estrutura é equipada com cinco ventiladores mecânicos, dois leitos de emergência e três semi-intensivos e poltronas de observação. São realizados exames de laboratório em parceria com o laboratório Cepac e de imagem como Ultrassom, tomografia e Raio-X no próprio hospital. Destaca-se ainda a disponibilidade dos mais diversos tipos de medicamentos.

De acordo com o coordenador do setor de Urgência e Emergência, Dr. Carlos Rogério Lopes de Lima, os casos atendidos com maior frequência são politraumatismos, patologias cardíacas e respiratórias, pacientes oncológicos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

— Nossa estrutura cumpre o que propõe e não há nada mais gratificante do que poder reverter o quadro de um paciente que chegou em estado grave, ou seja, conseguir salvar a vida de alguém — afirmou Dr. Carlos.

Com relação a demanda, ele afirma que a instalação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) colaborou muito, mas que ao mesmo tempo os casos de alta complexidade têm aumentado muito nos últimos tempos.

O médico comentou ainda, que um grande desejo é o de profissionalizar a emergência com profissionais fixos, o que evitaria rodízios e refletiria em maior entendimento sobre a rotina e mais qualidade no serviço prestado.

— Nosso objetivo é aprimorar o acolhimento e atendimento dos pacientes visando cada vez mais resolutividade dos casos — finalizou Dr. Carlos.

Fonte:

Alessandra de Barros/Ascom Unoesc

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